Mundo Melhor

Mas ainda falta muito - O mundo está melhorando. A percepção de gravidade a respeito da questão ambiental obriga um reposicionamento importante de todos os países, sem exceção.

Cada vez vai ficar mais inaceitável sujar ou danificar o planeta.

O mundo está melhorando. A percepção de gravidade a respeito da questão ambiental obriga um reposicionamento importante de todos os países, sem exceção.

Cada vez vai ficar mais inaceitável sujar ou danificar o planeta. Ou o petróleo encontra soluções criativas para sobreviver no novo cenário ou será banido tal como foram o chumbo, o mercúrio e tantos outros produtos do passado. Não se trata de conjecturas. Trata-se de tendências óbvias e notórias.

Mesmo assim, ainda vai demorar um tempo para a humanidade perceber que produzir armas, de qualquer tamanho, de qualquer impacto, inclusive as de destruição em massa, constitui uma loucura terrível.

Hoje, a indústria bélica é o maior negócio do mundo. Supera tudo o que o planeta gasta com educação e saúde. Está concentrada nos países mais poderosos e incongruentes.

O argumento é conhecido: produzem armas para confrontar os terroristas. E a forma de vender mais e mais armas depende de quanto se incentiva, quanto se promove, e quanto se facilita o negócio do terrorismo.

Os Estados Unidos é o maior produtor de armas do mundo. Eles só podem crescer se as armas são consumidas. Por pura lógica, são os maiores interessados no crescimento da instabilidade mundial. Em outras palavras: o terrorismo é conveniente para que os industriais americanos ganhem mais e mais dinheiro.

Quando o argumento do terror perde força, os estrategistas deste fantástico business trabalham o confronto entre as grandes potências, sempre cuidando para que hajam guerrinhas distribuídas pelo planeta afora para o consumo de tantos e tantos produtos bélicos.

Se todos estes recursos, aplicados grotescamente na arte de exterminar humanos, fossem destinados à promoção social, o mundo seria melhor.

Pode demorar uns 20, 30 ou mais anos para a produção de armas ser percebida como um dano para o meio social. Isto se o mundo dos poderosos não cometer asneiras ou repetir erros e mais erros protagonizados pelo governo Bush.

Parece que a humanidade só aprende após catástrofes, guerras, desastres, mortandades, holocaustos, apocalipses.

Não deveria ser assim. É necessário promover mais um renascimento e tantos quantos forem necessários para os homens encontrarem um convívio inteligente, harmônico, e humano.

Ainda perdura o jogo da vantagem, egoísmo, interesse próprio e a cultura do deus-dinheiro, senhor todo poderoso de todos os viventes.

Pensando bem, o mundo vai de mal a pior. O bicho homem ainda constitui a maior ameaça do planeta terra. É a zooterra.

Orquiza, José Roberto

escritor, [email protected]

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