O EFEITO COLATERAL DA GUERRA NO IRAQUE: AL QAEDA ESTÁ PRONTA PARA ATACAR

A revista recebeu a mensagem do novo porta voz da Al Qaeda, Thabet Ben Qaiss, que afirma que a organização tem novas missões com a nova equipe. Na mensagem, Qaiss satiriza as preocupações de Washington há uma semana, sobre um susposto atentado contra o consulado americano em Karachi, sul do Paquistão. Ele também deu pouca importância as informações maquiadas de Washington sobre o paradeiro de Osama Bin Laden. Logicamente, essas informações circulam na mídia americana para não desmoralizar a população dos Estados Unidos da América, que após quase dois anos da tragédia, uma grande propanganda contra o terrorismo foi feita, mas as promessas do presidente americano para capturar Osama Bin Laden, é mera especulação. Embora um considerável número de soldados americanos estejam no Afeganistão, para capturar supostos terroristas, a verdade é que Osama Bin Laden, continua a brincar de esconder nas cavernas do país. A mensagem terminou afirmando que a organização "Não se deixará influenciar pela morte ou detenção de seus membros", pois sempre tem planos de reposição. A guerra contra o Iraque, as informações falsas sobre a Síria, as ameaças ao Irã e um acordo de paz na Palestina, obviamente difícil de se concretizar e que favorece os interesses israelenses, só alimenta grupos terroristas como Al Qaeda, Hammas, Hezbollah e Jihad Islâmico. Esses grupos gozam duma popularidade crescente no mundo árabe, onde há uma oferta constante de mártires pela causa. Ora, o presidente americano George Bush subestima a inteligência dos líderes árabes, mas todos sabem que Washington já planejava essa guerra contra o Iraque desde a era Clinton, e que se apossar do petróleo iraquiano é uma tática para os EUA ter maior poder de manobra contra a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), e aumentar o leque de fornecedores. George Bush já fala em um acordo comercial com o Oriente Médio. Ele definitivamente enlouqueceu, o Oriente Médio jamais aprovaria um acordo comercial, sem uma solução definitiva de paz na Palestina, o que está muito longe de acontecer. Na verdade, os líderes árabes sabem que Washington quer "Democratizar" o Oriente Médio tomando petróleo, intimidando países como a Síria e Irã com ameaças diplomáticas e até com uma intervenção militar. Mas o verdadeiro alvo da guerra americana é o Islã, a religião islâmica condena o imperialismo americano, e é percebida pelos cristãos-fundamentalistas que gravitam a volta da Casa Branca como uma barreira comercial contra as "multinacionais americanas". Acabando com os expoentes dum mundo islâmico forte, os Estados Unidos vêem a possibilidade de explorar o Oriente Médio, sem restrições religiosas e políticas. Michelle MATOS PRAVDA Ru BRASIL

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