Em resultado de distúrbios que continuam durante 3 dias na cidade boliviana El Alto chegaram a quase 50 os bares e prostíbulos queimados e destruídos. O representante da Federação de Estudantes de Secundária de El Alto, Remberto Cruz , anunciou ao jornal La Razon que as ações prosseguirão até que todos bares deixam a trabalhar.
O chefe do escritório de Defesa do Consumidor da prefeitura de El Alto, Orlando La Fuente, informou que os locais destruídos hoje são entre 15 e 17. Somados aos 30 atacados entre segunda-feira e terça-feira, chegam quase a 50 nesta quarta, segundo Efe.
Os distúrbios na cidade de 865 mil habitantes, uma das mais pobres da Bolívia, começaram na segunda-feira à noite. Um grupo de moradores exigiu o fechamento das casas noturnas, que consideram antros de delinqüência e perdição para seus filhos.
Segundo o funcionário municipal, na noite desta quarta-feira as pessoas continuaram queimando os locais. A polícia tenta controlar os manifestantes, enquanto detecta as casas que funcionam de forma ilegal.
O prefeito Fanor Nava se reunirá nesta quinta-feira com os moradores e donos dos estabelecimentos, com o objetivo de acalmar os ânimos. Ele pretende buscar uma solução para os distúrbios, nos quais foram atacados também locais que funcionam legalmente.
Nava ordenou o fechamento imediato e definitivo dos locais que não cumprem as normas. Ele solicitou ao Congresso a aprovação de uma lei punindo com prisão os proprietários de negócios que atentem contra a segurança das pessoas, segundo a "Agência Boliviana de Informação".
Segundo a agência estatal em El Alto funcionam mais de 2.000 casas desse tipo.
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