Trabalhadores substituíram o grande retrato do líder comunista chinês Mao Tsé-Tung que fica acima do portão da Cidade Proibida por uma nova réplica neste domingo, após a imagem anterior ter sido estragada por um vândalo, informou a agência Xinhua.
A polícia estava interrogando Gu Haiou, um homem de 35 anos da distante região de Xinjiang, após ele ter lançado um objeto em chamas no retrato na tarde de sábado, relatou a agência.
Gu, um ex-interno de um hospital psiquiátrico na cidade de Urimqi, chegou a Pequim no sábado, segundo a Xinhua.
A imagem danificada, com seis metros de altura, cinco de largura e pesando cerca de duas toneladas, é uma reprodução da quarta edição do retrato de Mao que foi pendurada no local histórico quando o líder fundou a nova China em 1949.
O local na praça Tiananmen é área especialmente sensível desde que ocorreram manifestações pró-democracia, suprimidas pelos militares.
A área é frequentemente vigiada por policiais à paisana que rapidamente neutralizam qualquer sinal de dissidência.
O jornalista chinês Yu Dongyue ficou preso por mais de 16 anos por atirar cascas de ovo com tinta vermelha no retrato de Mao nas manifestações de 1989.
Ele foi considerado mentalmente doente à época e foi libertado em fevereiro de 2006.
Fonte Reuters
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