Os amantes de caviar negro receberam boa notícia. A ONU aprovou o fim do embargo, que esteve em vigor durante um ano, às exportações de caviar do Mar Cáspio, apesar de os "stocks" continuarem em declínio.
A ONU autoriza cerca de 96 toneladas de caviar em 2007, o que representa uma diminuição de 15 por cento em relação às quotas de 2005.
No ano passado, as exportações foram proibidas porque os cinco países abrangidos Azerbeijão, Irão, Cazaquistão, Rússia e Turquemenistão não apresentaram os requisitos necessários para a sustentabilidade da exploração.
"A decisão tomada no ano passado pela CITES para não publicar quotas ajudou a melhorar os programas de monitorização e avaliação científica realizados em conjunto pelos cinco países vizinhos do Cáspio", comentou Willem Wijnstekers, secretário-geral da CITES, em comunicado.
Estima-se que todos os anos cem toneladas sejam comercializadas ilegalmente. Willem Wijnstekers pediu aos países importadores que verifiquem a legalidade dos produtos que compram.
O responsável defende que as receitas das vendas de produtos derivados de esturjão sejam investidos na forma de incentivo à recuperação dos recursos.
A Bulgária, a Roménia, a Sérvia e a Ucrânia pediram quotas zero para 2007 para estes produtos, por recearem a ruptura dos "stocks" no Mar Negro e no Danúbio.
Público.pt
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter