O Presidente iraniano está desde ontem na Indonésia, país que já manifestou o seu apoio ao Irão na questão do acesso à tecnologia nuclear. A esse respeito, Ahmadinejad qualificou como uma "anedota" a ameaça de intervenção militar contra o seu país.
Referindo-se às ameaças veladas de intervenção militar, o Presidente iraniano disse que se trata apenas de "propaganda e guerra psicológica" contra o Irão. "Nós também temos capacidades técnicas e outras para defender os nossos interesses", afirmou.
O Hossein Entezami, porta-voz do Conselho Supremo da Segurança Nacional iraniana disse o seguinte: "Na medida em que Teerão acredita numa solução diplomática, estimamos que se houver uma proposta (dos europeus) será tomada em consideração.
Em declarações à agência de notícias iraniana semi-oficial "Mehr", Entemzi sustentou que "não é aceitável uma proposta que vise a suspensão dos direitos mínimos do Irão, a saber, a pesquisa em matéria de enriquecimento" de urânio.
É a resposta iraniana a uma proposta que está a ser trabalhada pela Alemanha, França e Reino Unido. O UE deverá sugerir cooperação internacional com o programa nuclear iraniano, em troca da suspensão do enriquecimento de urânio.
Os Estados Unidos - que ainda não conseguiram convencer a Rússia e a China a apoiar uma resolução da ONU que penalize directamente o Irão - aceitaram ontem dar "algumas semanas" à Europa para que tente convencer o Irão a renunciar às suas controversas actividade nucleares.
França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, China, Rússia e a Alemanha vão reunir-se a 19 de Maio em Londres, para tentarem mais uma vez definir uma posição comum sobre a questão.
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