O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, apresentou o conteúdo da lei em um ato que o coloca novamente no primeiro plano da política francesa.
O projeto caso seja aprovado cancelará a concessão automaticamente de permissão de residência ao imigrante casado com um cidadão francês. Para receber a nacionalidade, o estrangeiro terá que provar uma convivência de quatro anos em comum com seu parceiro. A lei também anula a regularização automática dos estrangeiros que vivem há mais de dez anos como imigrante ilegal no país, o que para o ministro é um "prêmio para a clandestinidade", e enfatiza o uso do visto de longa duração, que os consulados concedem restritivamente.
O projeto é criticado pelos sindicatos, organizações humanitárias, grupos religiosos e nesta terça-feira também foi criticado pela oposição, no Parlamento.
Frente às críticas, Sarkozy se defendeu dizendo que a "França tem o direito de decidir quem pode entrar em seu território" e resumiu o conteúdo de seu projeto pela idéia de que a imigração deve ser "escolhida", e não "sofrida".
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