O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, representando cerca de 33% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Embora os números assustem, a boa notícia é que, quando identificado precocemente, esse tipo de câncer tem mais de 90% de chances de cura.
Existem dois tipos principais de câncer de pele: o não melanoma, que é mais comum e menos agressivo, e o melanoma, que apesar de raro, tem maior potencial de metástase. Ambos estão diretamente ligados à exposição excessiva ao sol sem proteção adequada, especialmente em países tropicais como o Brasil.
Os principais sinais de alerta incluem manchas que crescem ou mudam de cor, feridas que não cicatrizam, pintas irregulares ou que coçam e sangram. Por isso, os médicos recomendam o autoexame da pele com frequência e a visita regular ao dermatologista, sobretudo em pessoas com histórico familiar ou pele muito clara.
A prevenção segue sendo a melhor estratégia: uso diário de protetor solar com FPS acima de 30, roupas com proteção UV, chapéus e evitar o sol entre 10h e 16h. Escolas, empresas e instituições de saúde têm promovido campanhas educativas para alertar sobre os riscos e incentivar hábitos saudáveis de exposição solar.
Para 2025, o INCA projeta mais de 220 mil novos casos de câncer de pele não melanoma no Brasil. Apesar disso, o país também conta com avanços no diagnóstico e tratamentos eficazes, como a cirurgia micrográfica de Mohs e imunoterapias em casos mais graves. O acesso à informação e ao atendimento especializado é essencial para continuar salvando vidas.
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