Moçambique pretende tirar o autómato Kalashnikov da bandeira nacional

Como diz o jornal “The New Zealand Herald”, para as mudanças nesta area vota a oposição parlamentária do governo.

. “Os simbolos nacionais não representa a realidade. Eles foram aceitados há muitos anos atrás, na outra época, no outro contexto histórico. Vivemos na realidade nova, que temos que representar”, - disse o deputado do partido oposisicionista Eduardo Namburete. Ele pensa que o autómato tem que ficar na historia. O partido dirigente fala sobre o esquecimento da tradição e a traição dos ideais da luta libertador. “Não posso aceitar estas mudanças, - disse a escritora e veterano da guerra civil Lina Magaia. – é como separar a mãe e o filho. Mozambique cresceu durante a guerra libertador e isso está representado na bandeira.”

Na nova constituição do país, aprovada no início do ano 2005, fala-se da oportunidade da mudança dos simbolos nacionais durante um ano, mas para realizar este projeito é preciso receber o consentimento do parlamento. No parlamento há 250 lugares (160 para o partido dirigente). O país hoje em dia discute muito esta questão. No ano 2002 o parlamento do país votou para mudar do hino nacional, porque o hino antigo foi ao mesmo tempo o hino oficial do partido dirigente.

A bandeira do Mozambique nasceu em 1983. Os simbolos principais são autómato Kalashnikov, estrela, enxada e livro. Mozambique ganhou independência de Portugal em 1975. O partido socialista chegou no governo e estabeleceu ditadura. Isso provocou a guerra civil, que continuava até 1992, quando passaram os primeiros eleções com multipartidas.

Julia RASNITSOVA PRAVDA.Ru

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