Feirões da Casa Própria facilitam compra de imóveis financiados pela Caixa

Foram fechados, de imediato, nos feirões 4.363 contratos, totalizando negócios no valor de R$ 261 milhões. Outros 22 mil contratos foram encaminhados às agências da Caixa para avaliação. Esses eventos trouxeram maior facilidade para o brasileiro adquirir, reformar ou construir um imóvel, pois reúne toda a estrutura necessária para o fechamento do negócio com mais segurança e agilidade.

Nos feirões, funcionários da Caixa informam sobre os tipos de financiamento oferecidos, valor da prestação, uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra do imóvel e prazo de financiamento. A presença, também, de imobiliárias, construtoras, cartórios e governos locais garantem ao interessado os dados sobre os imóveis disponíveis, localização e providências necessárias para a assinatura da escritura da casa própria. Somente em São Paulo, maior feirão realizado este ano, 900 funcionários trabalharam no evento que durou quatro dias.

As cidades que tiveram maior presença de público nos feirões foram São Paulo com 94 mil pessoas, Rio de Janeiro com 60.174 e Porto Alegre com 38.200. Na capital paulista também houve a maior quantidade de fechamento de contratos. Foram 830 contra 709 contratos no Rio de Janeiro, seguido por Campinas com 583. Os negócios firmados nas três cidades somam mais de R$ 130 milhões. Além de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, os eventos foram realizados em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Niterói (RJ), Salvador (BA), Ribeirão Preto (SP), Vitória (ES), Recife (PE), Fortaleza (CE), Nova Iguaçu (RJ) e Goiânia (GO).

A Caixa Econômica Federal também está promovendo feirões regionais. Em Aracaju, por exemplo, um feirão regional, realizado entre 30 de setembro e 9 de outubro, teve foco no imóvel na planta e renda familiar de até R$ 1.500. Foram colocados à disposição 824 imóveis, com investimento na ordem de R$ 28 milhões. Anápolis (GO) também teve seu feirão regional, entre 5 e 9 de outubro, quando foram colocados à venda mais de 2.000 imóveis.

Diante da primeira experiência bem sucedida dos feirões, a intenção da Caixa é estabelecer uma programação anual contemplando outras cidades e repetindo o evento em lugares onde houve muita demanda do público. De acordo com informações do banco, os feirões, além de facilitar a compra da casa própria, serviram para revelar que existe uma demanda da população mais carente, que não tem sido atendida por imobiliárias e construtoras. Ou seja, falta oferta de imóveis para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, mercado esse que poderá ser mais explorado pelo setor da construção civil.

Com maior volume de recursos disponíveis para financiamento da casa própria e a criação de instrumentos que facilitam o fechamento dos negócios, como os feirões, houve o crescimento de 62% do total de imóveis financiados pela Caixa este ano em relação a 2004. Até outubro, o banco emprestou R$ 5,6 bilhões para o financiamento de 295 mil imóveis. Esse incremento contribui para o aquecimento da construção civil, setor responsável pela criação em 2005, até setembro, de 107.836 postos de trabalho com carteira assinada.

Condições

Os financiamentos da Caixa Econômica Federal estão disponíveis para a compra, ampliação e construção de imóvel, para a aquisição de lote e construção imediata da casa, além da compra de material de construção.

Estão aptos a participar famílias com renda mínima de R$ 200 e o Conselho Curador de FGTS estipula condições especiais para as que recebem até R$ 1.500 mensais, como menores taxas de juros e maiores subsídios, quanto menor a renda. No caso das famílias de renda mais baixa, são concedidos subsídios que facilitam a aquisição do imóvel. Por exemplo, uma família, residente em qualquer capital do país, com renda de R$ 300, que necessita de recursos para a aquisição/construção de um imóvel de R$ 12.500,00, pode contar com um subsídio de até R$ 10.407,00, associado a um financiamento de R$ 2.093,00.

Nas operações com recursos do FGTS, o banco financia até 100% do valor o imóvel que pode ser quitado no prazo máximo de 20 anos.

Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República

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