“AS UNIVERSIDADES EM REDE”

Algumas conclusões dos trabalhos de hoje:

Que há uma capacidade de autonomia que não é totalmente utilizada, nomeadamente nas relações com as organizações externas à universidade, concretamente com as empresas.

Em termos de decisões estratégicas há a consciência de que “o dia-a-dia pode matar o longo-prazo”, mas que o inverso também é verdadeiro. A este propósito compararam-se os conceitos “problemas – soluções”, próprios do planeamento das universidades, com “situações – respostas” do planeamento empresarial.

Que nesta dicotomia do mundo moderno “complexidade – simplificação”, as universidades devem sentir o seu meio externo envolvente, saber qual é a procura dos seus serviços e ajudar a construir essa procura. “Já não podemos viver só com os actores internos”. E qualquer plano de desenvolvimento da universidade deve responder à necessidade de desenvolvimento da comunidade em que se insere.

Daí que as universidades devem aproveitar as criticas como estimulo para serem oportunamente inovadoras na “mudança para a estabilidade”. Essa estabilidade são os valores éticos e a coerência nas representações da realidade. Aliás, a personalidade própria de cada universidade a que os seus membros devem prestar contas.

A comunicação com o exterior é pois cada vez mais fundamental, mesmo correndo o risco de uma baixa diferenciação institucional e uma alta diferenciação externa.

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