Portugal, visto pelos fotógrafos do Magnum
A palavra inicial tomou o minístro da cultura de Portugal Izabel Pires de Lima. A exposição está preparado pelo centro cultural do Belém (Lisboa) e pela agência Magnum Foto (Paris).
Podemos dizer, que isso é um tipo da crônica, o retrato dos 50 últimos anos do país, feito pelo grupo dos 13 pessoas, fotógrafos do Magnum. Esta agência foi descoberta no ano 1947 pelo fotógrafo famoso francês Henri Cartier-Bresson e Robert Kapá.
A ideia desta exposição apareceu em 2001. Os curadores do centro cultural do Belém acharam nos seus archivos a grande coleção das fotos (mais de 1000) de Portugal que nunca foram exibidas. Na realização deste projecto participaram as estrelas do Magnum Henri Cartier-Bresson, Iosef Koudelka, Martin Parr, Gueorgui Pinkhassov, Susan Meiselas, Bruno Barbey, Miguel Rio Branco, Inge Morat, Thomas Hoepker, Gilles Peress, Bruce Gilden e outros.
A primeira parte da exposição representa Portugal dos anos 1955-1974. As fotos do Henri Cartier-Bresson e Inge Morath, do Thomas Hoepker e Bruno Barbey reproduzem, mostram a atmosfera de algo fechado, atmosfera do perigo e da estagnação que dominaram no país naquela época. Portugal foi cortado do resto do mundo, quase não teve contactos durante o regime do Salazar.
A segunda parte da exposição cubra o periodo 1974-2000 e mostra o país depois da revolução dos cravos. Nas fotos do Iosef Koudelka, Bruce Gilden, Martin Parr, Bruno Barbey, Gueorgui Pinkhassov aparece de novo Portugal piedoso e provincial. As cidades antigas, pequenas e elegantes, as ruas sonolentas, as paisagens monumentais dramáticas, as comunidades de ciganos, as povoações dos imigrantes.
Em 2004 depois do pedido dos curadores do centro cultural Iosef Koudelka, Susan Meiselas e Miguel Rio Branco visitaram de novo Portugal. As fotografias deles terminam esta viagem de 50 anos.
Julia Rasnitsova Pravda.ru
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