Espírito Santo

Quando surgiram as novas grandes perspectivas de desenvolvimento do Estado, com o despertar de oportunidades que se afirmavam como auspiciosa realidade econômica, pautadas que estavam no petróleo, no gás e na siderúrgica – para ficar por aí – também cresciam as preocupações com o futuro, cujo tamanho já começava a assustar.

Escrevemos inúmeros artigos, preocupados com as previsões e os exercícios de futurologia que destacavam que o Estado iria receber, até 2010, cerca de 45 bilhões de investimentos, responsáveis que seriam pela criação no mesmo período de 75 mil novos postos de trabalho.

Conhecendo o Espírito Santo e os padrões acanhados de sua infraestrutura, chegamos a defender com entusiasmo e renitentemente, a necessidade do Governo do Estado, em intima parceria com o Governo Federal, realizar prioritariamente um amplo projeto de planejamento e ordenação de todo o processo que se anunciava e hoje já é realidade, para que o Estado e o seu povo, verdadeiramente, pudessem usufruir do estágio de um processo sem similar no país e cuja importância começava despertar interesse nos maiores grupos empresariais, não só nossos, mas sobretudo do exterior, revelando-se o Estado como chegamos a vaticinar em artigos recentes, na grande fronteira da prosperidade e dos mais cobiçados investimentos internacionais.

Detentora, sem dúvida, dos grandes resultados que o futuro do petróleo lhe reserva em terra e no mar do Espírito Santo, a Petrobrás acordou para a necessidade de participar, ao lado do Governo do Estado e com apoio integral do Movimento Espírito Santo, em Ação, representando a expressão empresarial capixaba, da realização do Plano Estratégico que presidirá os investimentos, na busca de desenvolvimento sólido, com instituições fortes e um planejamento formulado e preparado para superar os desafios de crescimento com paz, ordem e inclusão social.

O Governador Paulo Hartung, na solenidade de assinatura, fez questão de afirmar que aquele momento e aquele convênio eram um exemplo para o Brasil, porque pela primeira vez não se configurava como um plano de Governo, dentro da tradição político-administrativa do país e do Estado, pois buscava-se não saber quem governaria o Espírito Santo amanhã, mas, era incontornável criar a idéia e a ação de que o Plano Estratégico será um alvará de liberdade econômica e social para todos os capixabas.

O Plano Estratégico que será inteiramente bancado pela Petrobrás,custará cerca de R$ 3 milhões e será oficialmente apresentado em junho do próximo ano,como denominador comum de um processo novo, batizado pela seriedade de um Governo que recuperou o Estado, deu-lhe personalidade e credibilidade e a sensibilidade dos verdadeiros estadistas.

Coroando a importância da assinatura do convênio que viabilizará o Plano Estratégico, a Petrobrás anunciou uma parceria com grupo japonês para a exploração do Campo de Jubarte, cujas reservas de óleo são estimadas em 600milhões de barris. O Espírito Santo estará produzindo até 2010, segundo recentes projeções, mais de 200 mil barris por dia, assumindo definitivamente a segunda posição petrolífera do país.

J .C Monjardim Cavalcanti jornalista ex-Secretário de Estado de Comunicação Social

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