CEN reitera que não autorizou irregularidades

A Executiva Nacional do PT, reunida nesta segunda-feira (3), em São Paulo, aprovou cinco resoluções: uma nota política; uma nota de pesar pela morte do sindicalista Jair Antonio da Costa; um manifesto pelo voto no SIM no referendo do desarmamento; uma resolução sobre o relacionamento do partido com sua bancada de parlamentares; e um documento que cria uma comissão para analisar uma eventual anistia a parlamentares petistas punidos. Além disso, a Executiva analisou 52 recursos do PED (Processo de Eleições Diretas).

Na nota política aprovada, a Executiva reiterou que jamais tomou conhecimento, autorizou, discutiu ou orientou práticas que levassem ao financiamento paralelo de campanhas eleitorais.

Na resolução, a Executiva voltou a criticar a “instrumentalização político-partidária”, por parte da oposição, das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que apuram tais irregularidades no Congresso. Segundo o texto, falta foco e falta interesse em aprofundar as investigações. Leia abaixo a íntegra da resolução política:

NOTA POLÍTICA

EXECUTIVA NACIONAL 3/10/2005

1. Como a Executiva Nacional já havia manifestado anteriormente, as CPIs já enfrentam os limites da sua partidarização oposicionista, falta de foco e falta de interesse em aprofundar as suas investigações no sentido de buscar as raízes da corrupção no Estado brasileiro, tão claras no processo de privatizações selvagens e na influência do poder econômico em todos os processos eleitorais.

2. Este importante instrumento de investigação do Poder Legislativo não pode ser desgastado pela sua instrumentalização político-partidária, inclusive deixando de apresentar resultados objetivos e provas que dêem sustentação para os seus relatórios.

3. A Executiva Nacional orienta todos os seus parlamentares para que colaborem com a retomada dos trabalhos das CPIs, no sentido que elas objetivem suas investigações também no sentido de apontar os corruptores dos processos eleitorais, inclusive indicando a época em que tais procedimentos começaram a ser implementados, independentemente de quem atinja.

4. Não se pode, sob a desculpa de que alguns acontecimentos “já pertencem à História”, deixar de investigar processos notoriamente corruptos e ilegais que precederam a situação atual.

5. A Executiva Nacional do PT reitera as informações já prestadas a respeito do financiamento paralelo de campanhas: jamais tomou conhecimento, jamais autorizou, jamais discutiu, jamais orientou medidas neste sentido.

PT

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