Governo investe R$ 1,4 bi em regiões pobres

Ao todo são R$ 1,4 bilhão de Orçamento. A informação é do secretário de programas regionais do Ministério da Integração Nacional, Carlos Gadelha. "Estamos na primeira fase do processo e pensamos em dar um salto superior, envolvendo governos estaduais e municípios", disse.

Gadelha explicou que, além dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o programa envolve outras quatro mesorregiões: Alto Solimões, metade sul do Rio Grande do Sul, grande fronteira do Mercosul e Chapada do Araripe, no semi-árido nordestino.

Além disso, o programa envolve nove regiões no semi-árido - uma por Estado nordestino, por exemplo São Raimundo Nonato, no Piauí, e baixo e médio Jaguaripe, no Ceará.

O terceiro grupo de prioridades são algumas cidades gêmeas na faixa de fronteira. "Nossa intenção, eu sei que é ambiciosa, mas é fazer isso tudo até o final do ano. Porque já articulamos o governo federal, que era a atividade, talvez, mais desafiadora. Agora, é ir para o local, lançar e alavancar parceria dos governos estaduais, municipais e sociedade local", disse Gadelha.

Carlos Gadelha explicou que todas as mesorregiões têm fórum de desenvolvimento e trabalham em conjunto com a sociedade para a geração de emprego e renda.

Jequitinhonha Nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, o programa vai beneficiar 2,5 milhões de pessoas.

O programa foi lançado hoje pelo ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, mas será uma ação articulada entre 23 ministérios, que pretende levar desenvolvimento social e econômico para 105 municípios e pode gerar 100 mil empregos na região.

Ao todo, serão R$ 370 milhões em recursos que abrangem 57 iniciativas de desenvolvimento para a região. O programa levará apoio para os setores de gemas e jóias, cachaça, indústria moveleira e fruticultura.

O secretário Gadelha explica que as ações na região são bastante específicas.

No desenvolvimento agrário, por exemplo, o programa irá incentivar o crescimento da agricultura familiar e assentar mais de duas mil famílias, dando apoio ao comércio e ao associativismo solidário, à assistência técnica e à extensão rural.

Gadelha disse que a forma de ação na região foi discutida com a própria sociedade por meio do fórum de desenvolvimento. "Eles estão nos dando os rumos de quais são as prioridades do governo federal".

Um plano de negócios com os produtores já está sendo feito. A idéia é elevar a qualidade da produção. "Todos os produtos vão ter certificação de inspeção federal para ser vendidos no mercado nacional com selo de qualidade. Com isso, a renda transferida começa a ficar na própria região", ressaltou.

De acordo com Gadelha, ações como essa são fundamentais para levar oportunidade de desenvolvimento.

"A grande importância é que as pessoas nessa região começam a ter produtos de maior valor agregado, renda superior e há um processo de geração de emprego. Apenas no semi-árido e o Jequitinhonha, essa ação de desenvolvimento pode gerar mais de 100 mil empregos".

Gadelha ressalta que, pela primeira vez na história recente do país, o governo federal promove ação articulada entre 23 ministérios para o desenvolvimento regional. "Vamos levar emprego, renda e cidadania para essa população", disse.

PT

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