Tesouro direto se populariza e ultrapassa R$ 1 bilhão de títulos vendidos

O programa, criado em 2002, tem a finalidade de democratizar o acesso para investimentos em títulos federais, incentivar a formação de poupança de longo prazo e fornecer informações sobre a administração e a estrutura da dívida pública brasileira.

Conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional, o volume de vendas no primeiro semestre de 2005 atingiu a cifra de R$ 300,6 milhões, um aumento de 79,8% em relação ao mesmo período de 2004.

A maior vantagem do Tesouro Direto é a possibilidade de o investidor aplicar seus recursos com rentabilidade bastante competitiva com outros investimentos oferecidos no mercado, com baixos custos de transação, segurança e sem a necessidade da intermediação de uma instituição nas negociações. O próprio investidor pode pela internet optar pelo tipo de título com prazo de vencimento e rentabilidade de seu interesse. O programa permite que desde pequenos até grandes investidores participem das compras. O limite mínimo de compra por investidor é de cerca de R$ 200 e o máximo é de R$ 400 mil, mensalmente.

Para adquirir títulos públicos pelo Tesouro Direto é necessário que o interessado tenha Cadastro de Pessoa Física (CPF), resida no território brasileiro e tenha conta corrente em alguma instituição habilitada no programa. Os investidores devem ainda se cadastrar em algum dos Agentes de Custódia participantes do programa - bancos ou corretoras - e aguardar o recebimento de uma senha que irá permitir a realização da compra de títulos diretamente pelo site (www.tesourodireto.gov.br) do Tesouro Direto (a relação dos agentes de custódia pode ser acessada na página da internet do programa).

Os investidores podem efetuar as compras todos os dias entre 9 horas de um dia e 5h do dia seguinte. Nos fins de semana é possível também adquirir títulos públicos entre 9h da sexta-feira e 5h de segunda-feira.

O Tesouro Nacional também, desde de dezembro de 2004, abriu mais uma possibilidade para quem quer investir em títulos públicos, por meio do lançamento do Programa Tesouro Direto - Doação. O programa torna possível contribuição para entidades filantrópicas por meio da compra de títulos públicos. Para efetuar a doação basta o investidor ter um título em sua carteira. Caso deseje doar o rendimento de um título que ainda não faça parte de suas aplicações, o primeiro passo é adquirir o título desejado, como faz usualmente quando aplica no Tesouro Direto, e, então, realizar a doação.

Além disso, a partir desse mês, vai estar disponível no site do Tesouro Direto uma calculadora financeira, que possibilitará o investidor simular a rentabilidade do seu investimento nas diversas opções oferecidas pelo programa.

Tipos de títulos

O programa coloca à disposição do investidor cinco tipos de títulos:

Letras do Tesouro Nacional (LTN) - com rentabilidade pré-fixada; Letras Financeiras do Tesouro (LFT) - com rentabilidade diária vinculada a taxa de juros básica da economia (taxa Selic fixada pelo Banco Central); Notas do Tesouro Nacional- série B (NTN-B) - com rentabilidade vinculada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acrescidas de juros fixados no ato da compra.O IPCA é o índice de inflação medido pelo IBGE; Notas do Tesouro Nacional - série C (NTN-C) - com rentabilidade vinculada ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), acrescidas de juros no ato da compra. O IGPM é o índice de inflação medido pela Fundação Getúlio Vargas; Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F) - com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no ato da compra.

Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República

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