Caixa define habitação como meta prioritária para o segundo semestre

Com o maior orçamento disponível na história do Sistema Financeiro de Habitação, o que possibilita atender cerca de 720 mil famílias, a Caixa Econômica Federal definiu a habitação como meta prioritária para o segundo semestre deste ano. Medidas como a Resolução 460/04 do Conselho Curador do FGTS – que dá subsídio especial a famílias com renda de até R$ 1.500, aumenta o limite da renda para aquisição de imóvel novo e na planta para R$ 4.900 e para R$ 3.000 no caso de imóvel usado –, e o reforço na estrutura e nos recursos humanos já começam a dar resultados.

Outra medida eficaz foi a flexibilização na avaliação de risco de crédito. Nos primeiros 15 dias de modificação na avaliação de risco de crédito habitacional, cerca de 15 mil pessoas foram avaliadas. Dessas, 86% foram aprovadas sem nenhuma restrição e 13% tiveram sua aprovação condicionada à quitação de débitos e regularização de restrição cadastral ou a uma adequação da proposta às suas possibilidades de pagamento.

Desde o último dia 4 de julho, o pagamento regular e comprovado de um ano de aluguel, em valor igual ou superior ao da prestação pretendida, serve como garantia de capacidade de pagamento ou como complemento. Inicialmente essas operações se restringem ao Imóvel na Planta - FGTS. Há previsão que ainda este mês seja disponibilizada uma alternativa para quem não tem como comprovar o pagamento dos 12 aluguéis. O proponente deposita o mesmo valor em uma conta poupança, possibilitando, assim, que a CAIXA verifique sua capacidade e a regularidade do pagamento.

No primeiro semestre, o valor total de contratações imobiliárias realizadas pela CAIXA atingiu R$ 2,9 bilhões, valor 25% superior ao observado em igual período do ano passado e que representa 152 mil unidades financiadas. As concessões têm crescido, passando de R$ 362 milhões em janeiro para R$ 826 milhões em junho.

Outro destaque é o aumento do número de cotistas ativos no consórcio imobiliário CAIXA. Dos 25 mil, em junho de 2004, sobe para 32 mil em dezembro e chega a 47 mil em maio deste ano. No mesmo período, o valor administrado eleva-se de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,5 bilhão e R$ 2,3 bilhões, respectivamente. Para pessoa jurídica, a CAIXA redesenha sua linha de crédito de apoio à produção imobiliária, com previsão de implantação para agosto. Algumas regras estão sendo reavaliadas, com o objetivo de aprovar ainda mais construtoras.

Além disso, nos próximos 90 dias, os clientes CAIXA terão crédito pré-aprovado para a aquisição de material de construção. Também estão sendo finalizados os entendimentos com os ministérios das Cidades e da Defesa, para firmar um convênio que atenda militares ativos, inativos e pensionistas das Forças Armadas, com condições especiais.

Crédito comercial

As operações da CAIXA também cresceram no crédito comercial. Neste segmento, a CAIXA concedeu R$ 16,7 bilhões no primeiro semestre de 2005, 36% a mais do que no mesmo período do ano passado. Foram R$ 9,2 bilhões de crédito para pessoas físicas e R$ 7,5 para empresas – valor 99,3% maior que o liberado no primeiro semestre do ano passado. Na modalidade de empréstimo com desconto em folha de pagamento, o banco registrou um crescimento de 69,4%, atingindo R$ 2,9 bilhões de empréstimos concedidos a 1,6 milhão de trabalhadores. Já o Desconto, para empresas, teve um crescimento de 195,8% em relação a 2004, com concessões que totalizaram R$ 2,7 bilhões.

No semestre, os saldos das operações de crédito comercial PF e PJ da CAIXA cresceram 23,1% e 29,2%, atingindo valores de R$ R$ 8,2 bilhões e R$ 4,7 bilhões, respectivamente. Como já ocorrera em 2004, os saldos de crédito comercial do banco continuam a se expandir em ritmo mais intenso que o mercado, fazendo com que a instituição avance sua participação no segmento de crédito comercial.

As taxas de juros da CAIXA merecem destaque. Uma pesquisa divulgada pelo Procon-SP, que é vinculado à Secretaria da Justiça e de Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, mostrou que a CAIXA teve a menor taxa de cheque especial do mês (7,95%). A pesquisa é feita com 10 bancos: CAIXA, HSBC, Banespa, Bradesco, Bando do Brasil, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

Bolsa-Família e inclusão bancária

O volume de benefícios pagos pela CAIXA também cresceu. Até junho, a CAIXA, pagou R$ 2,4 bilhões em benefícios do Bolsa Família, valor 67,2% superior ao verificado em igual período do ano passado. O resultado foi um salto no número de pessoas beneficiadas – de 20,2 milhões em 2004, para 37,2 milhões, em 2005.

O número total de clientes da CAIXA atingiu a marca dos 32,9 milhões, graças aos cerca de 1,8 milhão de novos clientes conquistados entre janeiro e junho. Isso significou a abertura de 751 mil contas correntes, 1,48 milhão de contas de poupança e 35 novos investidores em CDBs CAIXA. No período de 12 meses, houve um crescimento de 681,8% no número de aplicadores de CDBs e de 198% no valor aplicado, o que sinaliza a confiança dos aplicadores na administração e solidez da instituição.

Entre as novas contas na CAIXA, 697 mil foram contas simplificadas abertas no primeiro semestre. O número resulta na inclusão bancária de brasileiros de baixa renda. Desde a criação do programa, em maio de 2003, já são mais de 3,2 milhões de contas abertas.

Para melhor atender a todos os seus clientes, a CAIXA tem expandido suas unidades de atendimento. Entre junho do ano passado e junho deste ano abriu 105 novas agências (58 apenas em 2005) e 1.383 correspondentes bancários, a maioria localizada nas periferias dos grandes centros urbanos. Atualmente são 2.274 agências, 3.491 correspondentes bancários e cerca de 9.000 lotéricas, que possibilitam à CAIXA estar presente em todos os 5.561 municípios brasileiros.

Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República

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