Aumenta poder de compra do salário mínimo

Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, elaborada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), a parcela do salário mínimo líquido (após os descontos referentes à previdência) necessária para a compra da cesta básica em julho foi de 56,02%, enquanto no mês anterior era de 57,5%, e em julho de 2004, de 64,61%.

A redução do comprometimento do mínimo para a compra da cesta básica foi verificada já em junho. No início do último mês, o supervisor do Escritório Regional do Dieese em São Paulo, José Silvestre, destacou o reajuste do salário acima da inflação.

"Esse conjunto de produtos que compõem a cesta básica, na média, subiu abaixo do que subiu o salário mínimo e isso se verifica tanto do ponto de vista da quantidade de horas (trabalhadas) necessárias para se adquirir esses produtos, como também da sua participação líquida", explicou.

Segundo o Dieese, a redução no custo da cesta básica em quase todas as 16 capitais pesquisadas em julho possibilitou nova queda na jornada de trabalho necessária para adquirir os produtos de primeira necessidade.

Na média de todas as cidades, houve uma redução de 3 horas: o trabalhador precisava de 113 horas e 49 minutos em julho, contra 116 horas e 49 minutos em junho e 119 horas e 54 minutos em maio. Em julho do ano passado, a jornada de trabalho necessária chegou a ser de 131 horas e 16 minutos.

PT

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