José Ventura Mendes Vaz está actualmente detido no EP de Coimbra.
Para ver informações anteriores sobre o caso, consultar site http://sociofonia.net/aced em Observatório das prisões.
No dia 25 de Março pp foi espancado por 6 guardas. Desde então ficou com a vista afectada, mas também com o sistema nervoso afectado. Porém, segundo foi informado pelo Chefe de Guardas do EP de Coimbra, a DGSP não terá querido assumir a responsabilidade de custear a operação (precisa de fazer uma operação para instalar uma lente artificial na vista afectada). Essa atitude explicará porque terá sido enviado a semana passada para o Hospital Prisional sem que fosse garantida a continuidade do tratamento anterior (que constava de gotas para a vista e medicamento para aliviar as dores na cabeça e na vista). Quando o resto de medicação que levou consigo acabou, foi substituída por drunfs para dormir, mas as dores mantinham-se insuportáveis.
Em desespero e com dificuldades de controlo nervoso, arrancou cortinas e exigiu que o reenviassem para Coimbra, onde por ordem do médico tem o castigo em cela disciplinar suspenso. As dores na cabeça e na vista mantém-se, apesar do ter retomado a medicação. A luta pelo direito à operação recomeçará, evidentemente.
É lamentável a insensibilidade humana a que os quadros dos serviços prisionais chegaram perante casos destes. Trata-se de evidentes maus-tratos moral e politicamente intoleráveis num Estado de Direito.
Resta-nos mantermo-nos ao lado de quem luta pelos seus direitos mais elementares, reclamando justiça efectiva, pois o direito à saúde e à protecção contra agressões de agentes do Estado está consagrado na Lei.
ACED
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