Nino Vieira e Kumba Ialá podem candidatar-se

João Bernardo “Nino” Vieira e Kumba Ialá podem disputar as eleições presidenciais em 19 de Junho em Guiné-Bissau, embora sete dos 21 candidatos não poderão avançar por causa de irregularidades na sua documentação.

Apesar de ter sido proibido de assumir actividade política durante cinco anos em 2003 quando foi deposto, Kumba Ialá foi adoptado pelo Partido de Renovação Social.

Nino Vieira também foi proibido de se candidatar pela Constituição porque esteve em asilo político em Portugal desde que foi deposto em 1999 mas o Supremo Tribunal decidiu a seu favor.

Joaquim Chissano, enviado especial de Kofi Annan em Guiné-Bissau, tem estado no país desde 2 de Maio a ter consultações com os intervenientes no sentido de garantir que as eleições prosseguem sem violência.

Como sempre, fala-se muito na imprensa internacional das origens étnicas de Ialá, um Balanta (como a maioria dos soldados e oficiais do exército) e do facto que Nino Vieira é um papel, como General Veríssimo Seabra, que depôs Kumba Ialá em 2003 e que foi assassinado num motim em Novembro de 2004, substituído pelo Balanta, General Tagme Na Wae.

No entanto, os guineenses demonstraram em numerosas ocasiões que têm uma grande maturidade política.

Entretanto, o PAIGC está dividido entre Mallam Bacai Sanha, o candidato favorecido pelo Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior e Nino Vieira.

Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU

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