Bombardier, legado da direita

O Bloco de Esquerda exige que o Ministério da Administração Interna termine imediatamente a pressão que a Policia de Intervenção está neste momento a exercer sobre os ex-trabalhadores da Bombardier que se encontram à porta da empresa, a qual permitiu que elementos afectos a esta empresa tenham começado a desmantelar a capacidade de produção da fábrica.

Uma posição tanto mais estranha quanto o próprio Governo, através da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, já tinha agendada uma reunião com a multinacional canadiana, alegadamente para encontrar uma solução que garantisse a permanência em Portugal - sob controlo da CP - da única unidade capaz de produzir material circulante.

Desconhecendo-se qualquer tutela da gerência da Bombardier sobre as forças policiais portuguesas, a manifestação de “desagrado” do governo só pode significar a mais profunda desorientação e falta de coragem política para assumir as consequências das suas próprias decisões.

Atendendo à relevância das máquinas em causa para o futuro da economia nacional numa área estratégica como o são os transportes de massa, o Bloco de Esquerda não deixará passar em claro esta situação pretendendo confrontar o Governo na discussão parlamentar sobre o Programa de Governo.

O líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, esteve presente à porta da fábrica onde expressou a posição do Bloco e prestou solidariedade e aos ex-trabalhadores da Bombardier que aí se encontram em vigília.

Bloco de Esquerda

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