A importante Teoria da Justiça como equidade, de John Rawls, constitui um marco fundamental do pensamento político e a ela se deve, em boa parte, a revitalização dos temas e problemas em torno da justiça social como virtude primeira das instituições:
todos os bens sociais primários liberdade e oportunidade, rendimento e património uma distribuição desigual de um ou de todos esses bens seja vantajosa para o menos favorecido. Pedro Viegas, professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, admirador do pensamento de Rawls, sobre quem elaborou a sua tese de doutoramento, manifesta porém aqui o seu desacordo metodológico, epistemológico e doutrinário. E avança. A tolerância, a compassiva neutralidade, o evitamento da compreensão pró-activa dos conflitos e o seu refugio na matriz liberal-burguesa de pensamento, a não problematização das questões em torno do poder, acabaram por transformar a doutrina da justiça como equidade numa perversa ingenuidade, presa fácil dos promotores das injustiças sociais, económicas e políticas. E remete, a concluir, para os motivos kantianos do entusiasmo pelo novo e do amor esclarecido à liberdade. Na sessão de lançamento do livro, estarão presentes, entre outras personalidades, a família de Pedro Viegas, e seus amigos, o Prof. Doutor José Barata Moura, Reitor da Universidade de Lisboa, o Investigador Doutor Manuel Villaverde Cabral, o Prof. Doutor Viriato Soromenho Marques e a Professora Doutora Maria Amélia Loução, directora do Museu Nacional de História Natural. Contactos: Prof. Doutor Viriato Soromenho Marques T: 962678313 Ana Paula Viegas - T: 962842570 Assessoria de Imprensa: Dr. António Sobral Tm: 91 30 505 81
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