Nova greve de fome de Alberto Hernandez Blanco
Alberto Hernandez Blanco, detido no EP de Coimbra, começou no dia 6 de Janeiro de 2005 uma greve de fome contra as ameaças de que é regularmente vítima por parte de guardas prisionais que terá denunciado, em meados do ano findo, como praticantes de actos ilícitos, nomeadamente na ala de segurança.
Na sequência dessa denúncia, feita na presença dos presos da ala, perdeu o lugar de faxineiro e iniciou-se contra o recluso, de nacionalidade cubana, uma perseguição que o levou a uma primeira greve de fome de 26 dias, a que se seguiu um internamento no Hospital Prisional de Caxias. Depois de um período de recuperação voltou a Coimbra, para a mesma cadeia, onde continuou a queixar-se de perseguição e ameaças, concretamente uma visita de vários guardas liderados por um sub-chefe que se sente visado pela posição do preso, empunhando barras de ferro como expressão física da ameaça contra a sua vida.
Já anteriormente a ACED, a seu pedido, responsabilizou as autoridades portuguesas pelo destino do recluso. É preciso afirmá-lo publicamente, dada a política geral de desresponsabilização institucionalizada em Portugal. Neste momento, retomando os diversos ofícios anteriores com que acompanhámos o caso, pedimos mais uma vez às autoridades competentes que procedam de modo a garantir que os direitos deste recluso não estejam a ser quotidianamente violados, nomeadamente mantendo-o junto e à disposição, salvo seja, dos seus potenciais agressores.
ACED
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