Invasão ou Estabilidade?

Uma equipa de 12 pessoas da Comunidade de Países da Língua Portuguesa viajou a Guiné-Bissau para estabelecer laços de contacto, no sentido de diminuir a tensão que tem grassado neste país há alguns meses.

Olívio Pires, Embaixador de Cabo Verde na Alemanha, liderou a missão, que se reuniu com o Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior juntamente com outros membros do governo, militares e sociedade civil em 24 e 25 de Novembro e no final de semana passada.

Neste momento, discute-se uma possível amnistia para os perpetradores do acto de assassínio contra General Veríssimo Seabra e Coronel Domingos Barros, na sequência da revolta de 6 de Outubro deste ano.

Quanto ao PRS, cujo ex-lider Kumba Ialá foi derrubado num golpe de estado liderado pelo General Veríssimo Seabra, tinha feito umas afirmações tristes, dizendo que a visita duns efectivos da CPLP seria uma “invasão”, este partido se mostra claramente e sem equívocos: um agrupamento de oportunistas que não tem responsabilidade nenhuma.

O Secretário Executivo da CPLP, Luís Fonseca, declarou à imprensa que “Não vejo como doze ou treze pessoas podem efectuar uma invasão militar de Guiné-Bissau”.

Boa resposta à histeria do PRS. A missão da CPLP ficará no nosso país durante duas semanas.

Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU

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