GALP

Perante as informações contraditórias que têm vindo do executivo, a propósito da refinaria de Leça da Palmeira, o Bloco de Esquerda manifesta a sua discordância em relação à saída da deste importante complexo industrial do lugar onde hoje se encontra.

No entanto, para que a manutenção da Refinaria possa estar garantida, é indispensável que sejam feitos significativos investimentos na segurança e protecção do ambiente.

Antes de mais, devem cessar imediatamente as rescisões de contratos com os trabalhadores da área da segurança. Recorde-se que, em 1997, houve um acidente de gravidade semelhante a este e os 30 funcionários da área de segurança então disponíveis conseguiram resolver o problema. Neste último acidente só foi possível mobilizar três trabalhadores desta área.

O Bloco defende igualmente que se aposte na formação profissional e reciclagem dos funcionários. Fundamental é também que a Comissão de Segurança e Higiene no Trabalho desta empresa, que está há meses inactiva por decisão do antigo administrador, o actual ministro António Mexia, retome a sua actividade.

E que seja actualizado o Plano de Emergência em coordenação com os serviços de protecção civil. O Bloco recorda também que o PDM de Matosinhos nunca deveria ter permitido a construção de habitações na área da refinaria.

O Bloco de Esquerda não aceitará qualquer especulação imobiliária neste terreno com o valor aproximado de 60 milhões euros. Nem a apropriação deste negócio da refinaria pela empresa Repsol.

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