Vendas do comércio crescem 12% e acumulam oito meses em alta

A economia no Brasil parece reagir, prova disso é a afirmação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) que aponta a oitava alta seguida nas vendas do comércio varejista com índice de 12,04% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.

As vendas cresceram em todos os Estados, exceto no Amapá. No Estado de São Paulo, as vendas do varejo aumentaram 12,38%, enquanto no Rio de Janeiro o aumento foi de 7% em julho. A trajetória positiva dos últimos oito meses pode ser atribuída ao aumento do prazo de pagamento, às taxas de juros menores e às melhores condições de crédito ao consumidor. A maior expansão de vendas foi registrada, em julho, nos setores de móveis, eletrodomésticos e veículos.

Comparando o desempenho das vendas do comércio com o ano anterior, os resultados são bastantes favoráveis e otimistas. Em 2003, a economia permaneceu praticamente estagnada, os investimentos foram reduzidos e a taxa de juros chegou a 10,25 pontos percentuais acima do nível atual, de 16,25% ao ano.

Os cheques sem fundo lideraram a inadimplência em 2003. Em dezembro do ano passado, o cheque sem fundo representou 36% da inadimplência total, incluindo pessoas físicas e jurídicas. O segundo maior índice é a inadimplência de cartões de crédito e financeiras, que representou 31%.

No entanto, a inadimplência do cheque desacelerou ao longo dos meses. O número de cheques sem fundo está diminuindo cada vez vez mais, segundo a Abracheque (Associação Brasileira das Empresas de Informação, Garantia e Verificação de Cheques). Em junho, de cada mil cheques compensados 14 foram devolvidos. O números chegava a 14,7 em maio e a 15,4 em abril, segundo a associação.

O número de cheques compensados aumentou de 171,5 milhões de folhas em abril para 174,4 milhões em junho, provando que a participação dos cheques no comércio não pára de crescer.

Segundo Carlos Pastor, presidente da Abracheque, o crescimento das vendas no comércio e o aumento das projeções de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) seriam os fatores responsáveis pela queda no número de cheques sustados, que caíram de 602 milhões em março para 511 milhões em junho.

Andreia QUAIAT PRAVDA.Ru SÃO PAULO, BRASIL

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