Nas costas dos outros vemos os nossos. Amanhã, quando São Tomé e Príncipe estará a produzir petróleo, haverá o tipo de pressão que hoje sofre a Nigéria, oriundo do governo de George Bush, que gosta de ditar ordens de cima para baixo às nações africanas.
Agora que as economias ocidentais têm problemas com os preços de petróleo (causado totalmente pela guerra ilegal de Bush no Iraque) vem a pressão sobre os supostamente mais fracos, para baixarem os preços e aumentarem a produção. No entanto, onde está a resposta? Onde está a redução das tarifas sobre importações africanas? Onde está a suspensão dos subsídios que criam um mercado com injusta vantagem nos EUA e União Europeia?
Não há. Para a África, o país estrangeiro manda e a gente tem de pedir quantos metros? Antes de saltarmos. Era assim mas hoje tem de continuar a ser?
Não. África tem a União Africana. Tem um novo conceito de resolver os problemas, juntos e determinados. Temos a Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano. Somos um continente, temos poderes, temos direitos e não há ninguém, de qualquer parte do mundo, que nos vem ditar aqui o que fazemos com os nossos recursos.
Que George Bush vá gastar mais duzentos mil milhões de dólares noutra guerra ilegal noutra parte. Que não venha aqui para a África com o chapéu na mão a fazer figura de coitadinho.
Leonor MARTINS PRAVDA.Ru Departamento: ÁFRICA
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