PAIGC

O PAIGC governou Guiné-Bissau desde a independência em 1974 (depois de ter lutado contra a potência colonial, Portugal) até 1999, quando uma guerra civil levou à criação de caos, em que Kumba Ialá se instalou.

Carlos Gomes, líder do PAIGC, afirmou que tenciona formar governo a frente duma coligação com base larga, que inclui todos os indivíduos competentes das principais formações políticas.

O Partido de Renovação Social de Kumba Ialá ficou em segundo lugar, com 35 lugares e o PUSD (Sociais Democratas de Francisco Fadul ficou em terceiro lugar, com 17 lugares. A coligação União Eleitoral ganhou dois lugares e a Aliança Popular Unida, um. Os outros dois lugares para a diáspora ainda não foram atribuídos.

A taxa de votação foi muito alta, de 75%.

As tentativas de vários órgãos de imprensa internacional de estimular problemas, insinuando que a guerra civil vai eclodir por causa das tensões eleitorais terem gerido revolta popular são um disparate absoluto.

Por quê é que, com a excepção de muito poucos órgãos de imprensa, todos gostam de falar mal da África, de focar em distúrbios, em doença, revoltas, guerras, chacinas?

Uma excepção muito bem vinda são duas publicações portuguesas, da mesma empresa, Lúcidus Publicações, que são a revista mensal África Hoje e o jornal, Semanário África. Duas publicações que dignificam a comunidade africana em Portugal e que falam da verdade sobre a África.

O PAIGC ganhou, vai formar governo e vai governar o país. Cabe às pessoas que não gostam da maneira que governa, de fazer oposição dentro das normas legais (muito abaladas no mundo de hoje com péssimos exemplos dados pelos EUA).

Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU

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