Até dias trás, o presidente do PT, José Genoino, e o Senador Aluízio Mercandante cuidavam, com habilidade, de complicar o governo com medidas e declarações absurdas, quase todas desconsideradas pelo próprio governo, horas depois de terem sido pronunciadas. Agora, se lançando como novo porta-voz, o ministro da Educação, Tarso Genro, sai em defesa do governo, e, pra variar, acusando a imprensa de ser sensacionalista.
Mensageiros trapalhões-2 Tarso Genro, em artigo publicado na Folha de São Paulo chega a dizer que o sr. Waldomiro Diniz, servidor de segundo escalão está sendo valorizado pela impensa. Tenta o ministro minimizar a importância do caso, atribuindo aos jornais e à mídia a repercussão negativa de tudo isso. Não fosse o ministro a pessoa capaz que reconhecidamente é, as considerações feitas por ele soariam absurdas. A imprensa não nomeou ninguém assessor do Planalto, não se envolveu com dinheiro do jogo do bicho e tampouco foi flagrada fazendo negociatas e tramóias mal explicadas, nas barbas do poder palaciano.
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O jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, em artigo assinado hoje também registra as avaliações precipitadas, e, digamos, desesperadas, de um ministro que busca, numa consideração mais popular, tapar o sol com a peneira e encombrir uma crise que ainda está muito longe de terminar. Melhor seria se o ministro cuidasse mais e melhor de sua pasta, ultimamente meio bombardeada por medidas que geram descontentamento e crises no setor. Comunicadores o governo já tem demais.
Investimento pífio
Não bastasse o retrocesso na economia confirmado com o anúncio pelo IBGE de crescimento negativo de 0,2 do PIB em 2003, agora tomamos conhecimento, através de manchete da Folha de S. Paulo (01/03) que em seu primeiro ano, o governo Lula realizou menos investimentos do que o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, no último ano de seu mandato. O Petista investiu somente R$ 1,8 bi (2003), enquanto o FH investiu, R$ 11,6 bi (2002).
Sereno até demais...
O assessor especial da Casa Civil, Marcelo Sereno, deve deixar o ministério para trabalhar na campanha do deputado federal Jorge Bittar (PT) à Prefeitura do Rio. Sereno foi citado por Luiz Eduardo Soares como sendo uma das pessoas a quem Soares relatou uma conversa que travou na qualidade de candidato a vice na chapa da Benedita ao governo do Rio e de coordenador da transição de governo (Garotinho/Benedita - Rio 2002), na qual lhe foram feitas propostas indecorosas e lhe foram oferecidas vantagens indevidas para "drenar recursos públicos de forma discreta, clandestina, sem suscitar suspeitas".
PSDB
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