Está no seu direito, uma vez que até é essa a posição da lei portuguesa. O Bloco de Esquerda não deixa, contudo, de manifestar a mais profunda indignação e estupefacção perante as expressões serôdias utilizadas por este responsável técnico nomeado pelo Governo.
Defender que as crianças devem passar a sua vida toda, se necessário, em instituições em vez de ter a “infelicidade” de ser adoptado por homossexuais é um insulto a todos quantos, estando nessa situação, desejam naturalmente um casal que os adopte. O que defende Luís Villas-Boas, então, que se faça em relação aos casais homossexuais que educam crianças que não são adoptadas? Que sejam retiradas pelo Estado aos seus pais?
Defendendo uma “sexualidade original”, naturalmente heterossexual, Luís Villas-Boas chega ao ponto de afirmar que “ser lésbica não é ser mulher na plenitude natural do termo, porque se assim fosse não haveria o problema da procriação natural".
Estas afirmações são ainda mais graves porque, proferidas por um responsável técnico nomeado pelo Governo, revelam a ignorância de quem ainda não se apercebeu da contradição entre o seu pensamento e as posições da Organização Mundial de Saúde ou da Associação Americana de Psiquiatria.
Bloco de Esquerda
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