Jandira Feghali, PC do B

Os médicos peritos reivindicam, principalmente, o reconhecimento da carreira com definição da jornada de trabalho e ingresso por concurso público, acabando com a terceirização do serviço. Os peritos afirmaram que a negociação encontra-se parada porque o Governo não cumpriu o acordo firmado entre a categoria e o Ministro Ricardo Berzoini.

Segundo nota divulgada pela Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS: “a greve foi deflagrada porque o referido projeto, que deveria estar vigendo em dezembro/03, não foi implantado enquanto outro, paralelo e não negociado, foi editado como Medida Provisória 146/03, transformando os médicos em analistas previdenciários e não modificando em nada a estrutura atual. Tão longa negociação teria sido, portanto, uma farsa, que o governo propõe esquecer. Não aceitamos que o governo Lula enfrente greve com acirramento, ameaças, retenção de vencimentos e aposta no tensionamento, sacrificando a população”.

Jandira comentou que o movimento dos médicos peritos é tão amplamente aceito por ser uma luta pela regularização de um serviço essencial e não mera questão de reajuste salarial.

A Frente Parlamentar da Saúde enviou ofício solicitando uma audiência urgente com o ministro José Dirceu para solicitar que o Governo reabra as negociações.

Jandira cobra explicações sobre distribuição de anticoncepcionais.

Nesta segunda-feira, (19/01), Jandira encaminhou ofício à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, solicitando informações sobre o programa de distribuição de anticoncepcionais pelo Correio anunciado pelo Secretário Ronaldo Cezar Coelho. O programa foi divulgado na segunda-feira e vetado pelo Prefeito na quarta-feira.

No ofício Jandira ressalta que “compartilho do objetivo de implementar programas dirigidos às adolescentes para acompanhar a gravidez, do pré-natal ao parto, assim como iniciativas de prevenção à gravidez precoce e, por isso mesmo, fiz parte da iniciativa que viabilizou a instalação do Centro de Atendimento à Mulher Adolescente CEAMA, que funciona no bairro de Santa Cruz. Entretanto, o programa anunciado pela Prefeitura passou ao largo de aspectos fundamentais nesta questão. Não se esclareceu como se dará o acompanhamento médico e como viabilizar a participação da família no processo vivido pelas adolescentes. Além disso, é de se estranhar o fato de que o programa ofereça a pílula anticoncepcional como único método contraceptivo sem a preocupação de avaliar a vantagem de outros tantos métodos, principalmente nesta faixa etária. Iniciativas que envolvem a saúde pública, não podem ser reduzidas a instrumentos de marketing, ou criação de factóides.”

dep. Jandira Feghali, PcdoB/RJ

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