70% dos 112 milhões dos habitantes da CEEAC vivem na pobreza, dependentes em agricultura de subsistência, de acordo com as declarações de Gilberto Buta Lutucuta, Ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Republica de Angola.
Angola, Burundi, Camarões, Chade, Gabão, Guiné Equatorial, República Central Africana, República do Congo (Brazzaville), República Democrática do Congo, Ruanda e São Tomé e Príncipe compõem esta comunidade, que tem uma área conjunta de cerca de 6,7 milhões de quilómetros quadrados.
Na reunião do Conselho de Ministros que começou em Luanda na sexta-feira passada, apresentou-se provas de que a CEEAC sofre duma falta de desenvolvimento tecnológico, que faz com que a maioria da população nestes países não consegue sair do ciclo de fome endémica.
A insegurança alimentar se deve à ocorrência de ciclos de seca e inundações e não há possibilidades tecnológicas para romper estes ciclos. Buta Lutucuta declarou à imprensa que O baixo rendimento e produção têm como consequência a prevalência da insegurança alimentar e um alto nível de pobreza acentuada.
Porém, os Ministros da CEEAC estão determinados a tomarem passos concretos na resolução dos seus problemas, um dos quais é tentar garantir a segurança política nos estados membros. Também se espera uma ratificação do Programa para a Segurança Alimentar, na reunião dos chefes de estado e de governo da CEEAC em Congo Brazzaville, pelo qual deverá ser constituída uma Banco Alimentar.
No entanto, enquanto os países desenvolvidos pratiquem politicas de comércio não livre, impondo quotas e tarifas contra uns e subsídios em favor a outros, como é que os agricultores da África podem alguma vez ganhar a competitividade em que a comunidade internacional gosta tanto de falar, mas não praticar?
Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA
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