De acordo com os números fornecidos pelos agentes financeiros que atuam no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), houve um recorde de operações: 701.305, o que significa um crescimento de 18% no número de contratos em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total ficou abaixo dos 600 mil contratos.
Os valores deram saltos espetaculares. O R$ 1,2 milhão do plano passado subiu para R$ 2,09 milhões neste ano, um aumento de 62%. O destaque ficou para Pronaf D - Investimento. Os valores contratados cresceram em 147%, saltando de R$ 68 milhões para R$ 168 milhões. O número de operações dobrou de 8 para 16 mil.
O crédito de custeio foi mais expressivo. Responsável por aproximadamente 75% das operações realizadas no período, possibilitou aos agricultores o financiamento do plantio das chamadas "culturas de verão", como arroz, soja, milho, feijão e mandioca e o custeio da produção de leite. A expectativa para o primeiro semestre de 2004, segundo o secretário da Agricultura Familiar, Valter Bianchini, é de uma elevação significativa dos contratos de investimento, com destaque para a agroindústria familiar e para a linha de microcrédito, também denominado de Pronaf Grupo B.
A oferta de crédito do primeiro Plano Safra para a agricultura familiar do governo Lula, R$ 5,4 bilhões, é 40% superior à média dos anos anteriores do Pronaf. O período pesquisado é de julho a novembro de 2003 comparado ao mesmo período de 2002.
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