Comunicado do PSB

Brasília, 11 - A parceria entre Brasil e China tem se revelado um sucesso. Foi essa a avaliação feita pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, e pelo vice-ministro de Ciência e Tecnologia da China, Cheng Jinpei, feita ontem(10), durante a assinatura de memorando de entendimento entre os dois países. A solenidade selou o acordo de cooperação em tecnologias da informação e comunicações para a implantação de centros sino-brasileiros de internacionalização em produtos e serviços de software.

Para Roberto Amaral a China é um dos países preferenciais nas parcerias com o Brasil, em especial no que diz respeito às políticas de C&T. Ele ressaltou que a cooperação entre Brasil e China inclui vários convênios importantes como os da área espacial que resultaram nos satélites CBERS I e II para observação da Terra que garantem autonomia aos dois países na coleta de imagens da superfície terrestre, independente dos satélites de fornecedores estrangeiros.

O ministro lembrou que essa primeira parceria no campo da tecnologia da informação e da comunicação pretende criar pólos tecnológicos sino-brasileiros que permitam o intercâmbio comercial de produtos de software e a transferência de tecnologias associadas. Sobre o fato do centro chinês ser instalado na cidade de Campina Grande Amaral fez questão de frisar que a escolha da cidade faz parte da política do governo Lula de promoção da desconcentração de C&T do nosso País. Lembrou também que, dentro dessa linha do novo governo, Campina Grande será sede também do Instituto Nacional do Semi-Árido que reunirá o melhor da nossa ciência e tecnologia para o desenvolvimento da região.

Amaral aproveitou a oportunidade para reiterar a importância dessa ponte tecnológica que permitirá uma fertilização cruzada entre as capacidades dos dois países. A cooperação entre Brasil e China, na área de Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs) pretende estabelecer parcerias na identificação e realização de iniciativas conjuntas nos campos de infra-estrutura em TICs, desenvolvimento e comercialização de produtos e serviços de software.

O vice-ministro chines, Cheng Jinpei, declarou ser essa uma boa oportunidade de conhecer mais sobre a ciência e tecnologia do Brasil. Para ele a assinatura desse memorando é a consolidação do sucesso que já vem acontecendo no intercâmbio da área espacial com os satélites CBERS I e II. A criação dos dois centros prevê a consolidação de parcerias no setor de TICs a partir das instalações de sedes nos dois países. No Brasil, o centro chinês funcionará no município de Campina Grande, na Paraíba, a cargo do Instituto de Tecnologia Computacional (ICT) da China e o centro brasileiro, que ficará sobre a responsabilidade da Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Sofitex) será instalado na cidade de Zhaoqing, na província de Guangdong.

O fato do centro chinês vir a ser instalado em Campina Grande, na Paraíba, é para o governador daquele estado, Cássio Cunha Lima, o coroamento do trabalho que vinha sendo feito a bastante tempo para a consolidação dessa cooperação. Ele ressalta que o trabalho de articulação feito pelo ministro Roberto Amaral foi de fundamental importância para que o Centro chinês venha ser instalado naquele estado. Cássio lembra que Campina Grande é um grande pólo de produção de software e por isso será perfeito para sediar o centro.

As informações são da Assessoria de Imprensa do MCT

Relações Exteriores vota moção de apoio à Argentina

Brasília, 11 - A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional tem reunião hoje, às 10 horas, no plenário 3, para apreciar três proposições. Entre elas está o requerimento do deputado Paulo Baltazar (PSB-RJ) que sugere moção de apoio à Argentina.

O presidente daquele país, Néstor Kirchiner, pediu às autoridades britânicas explicações e a formalização do pedido de desculpas por terem enviado armas nucleares à região dos combates por ocasião da "Guerra das Malvinas", em 1982.

As informações são da Agência Câmara

Capiberibe conclama Congresso a propor solução para a dívida pública

Brasília, 11 - O senador João Capiberibe (PSB-AP) afirmou nesta quarta-feira (10) que a atual situação da dívida pública brasileira não pode continuar, porque inviabilizará o crescimento econômico e a geração de empregos que o país necessita. Cabe ao Congresso Nacional analisar as dívidas interna e externa e propor uma solução, indicou o senador.

Com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional relativos aos últimos 35 meses (de 31/12/1999 a 30/11/2002), Capiberibe informou que a dívida consolidada saltou de R$ 646 bilhões para R$1,2 trilhão, um acréscimo, portanto, de R$ 551 bilhões, o que corresponde a R$ 15,7 bilhões por mês, ou seja, R$ 365 milhões por minuto.

De acordo com o senador, as razões para tal aumento da dívida são conhecidas de todos, tendo início em 1994, com o compromisso assinado com o Fundo Monetário Internacional de assegurar altos superávits primários, o que levou o governo a aumentar a carga tributária do contribuinte brasileiro.

Para Capiberibe, o governo Luiz Inácio Lula da Silva nada fez para mudar essa situação: continuou a contingenciar o orçamento para garantir o superávit primário e ameaça aumentar ainda mais a carga tributária.

- É verdade que ele propôs reformas, mas as propostas não modificam as estruturas dos setores, ou seja, nada mudam de essencial - analisou.

As informações são da Agência Senado.

PSB

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