País terá órgão de desenvolvimento sustentável

A Câmara criada nesta sexta é um órgão que reúne, além do Ministério do Meio Ambiente, ministérios afins e, segundo o presidente – que discursou durante a abertura da conferência –, consolida a questão ambiental como eixo orgânico das políticas públicas.

Lula ressaltou também a importância da ratificação do Protocolo de Cartagena, enviado ao Congresso em julho, que estabelece regras para o comércio internacional, a transferência, a manipulação e o uso de organismos geneticamente modificados, "de modo a salvaguardar a saúde humana e a biodiversidade nacional." O presidente disse, também, que já há acordo das lideranças na Câmara para, no dia 3, votar o projeto de defesa da Mata Atlântica.

Biossegurança

O presidente, durante a solenidade, também falou sobre o projeto de lei de biossegurança que trata, entre outros assuntos, dos transgênicos. Houve manifestações questionando o projeto, mas, em resposta, Lula fez um duro discurso em que afirmou que o projeto de biossegurança foi resultado de um amplo debate entre todos os setores da sociedade.

"Não tem forma mais autoritária de comportamento do que uma pessoa tentar fazer com que os seus interesses prevaleçam sobre os interesses da maioria do povo brasileiro", afirmou.

Lula enfatizou que, em seu governo, nem a direita nem a esquerda vão conseguir fazer com que "alguma coisa aconteça" sem que haja um amplo debate. Segundo informações da Agência Brasil, o presidente foi aplaudido pela maior parte das pessoas das quase duas mil que participaram do evento.

O presidente fez questão de ressaltar que não teme críticas. "Eu nasci na política da diversidade, aprendi a fazer política no confronto e vou exercer o governo desse jeito. Se eu tivesse medo de grito eu acho que nem teria nascido", destacou o presidente.

Partido dos Trabalhadores

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