Virgílio quer informações sobre atividade das Farc no Brasil

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu ao ministro da Defesa, José Viegas, informações sobre um acampamento de integrantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em São Gabriel da Cachoeira (AM). O tucano avisou os parlamentares sobre o pedido durante a audiência na Comissão de Relações Exteriores que discutiu a situação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).

AÇÃO - Para o senador, se essa informação for confirmada, o governo brasileiro deve agir imediatamente e com toda a energia, e não tolerar a invasão do solo brasileiro nem uma proximidade que possibilitaria o recrutamento de pessoas para as Farc. "Considero esta guerrilha insana, por representar um pensamento político que não é resposta para a situação política da Colômbia, além de ser antiética e imoral", afirmou.

Arthur Virgílio disse que o projeto Sivam é estratégico e que sua implantação não pode ser interrompida porque, além da segurança do território brasileiro, o projeto tem repercussões de cunho social e econômico para o Brasil, sobretudo para a Amazônia. "Os brasileiros vão compreen-dendo que parte do futuro desse país depende do tratamento sábio dado à região amazônica", finalizou.

Tucano diz que PSDB pode adotar postura petista

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) reafirmou que a reforma tributária precisa atender quatro objetivos: simplificar o sistema tributário; diminuir a informalidade; mostrar uma tendência de redução da carga tributária e redistribuir a partilha entre os estados, preservando o princípio federativo. O senador disse que o PSDB adotou uma oposição propositiva, mas pode mudar se o governo continuar a desrespeitar as instituições. "Se o Planalto seguir com sua arrogância, poderemos adotar o modo petista de oposição", alertou.

MP da Cofins atende à imposição do FMI

O vice-líder do PSDB no Senado Alvaro Dias (PR) disse ontem que a MP 135 atende a uma imposição do FMI para assinar novo acordo com o Brasil. A medida provisória aumenta em 153% a alíquota da Cofins. Ele lamentou que o governo se curve a essa exigência e "sepulte" dogmas sustentados pelo Partido dos Trabalhadores. "O PT sempre condenou os acordos com o Fundo e agora, em dez meses de governo, pratica uma política que aumenta a carga tributária, viola os direitos dos trabalhadores e causa desemprego", lamentou.

Bismarck decepcionado com rumos do turismo

O Ministério do Turismo não cumpriu a programação orçamentária de 2003 devido ao contigenciamento dos recursos da União pelo governo Lula. A informação é do deputado Bismarck Maia (PSDB-CE), que esteve ontem com o ministro Walfrido dos Mares Guia. Eles discutiram o Orçamento de 2004 para o setor, fixado em R$ 160 milhões. "Senti boa vontade do ministro, mas se não houver liberação do dinheiro ele continuará de mãos amarradas", constatou. Segundo Maia, a verba prevista deste ano era de R$ 120 milhões, porém, o ministério recebeu menos R$ 50 milhões. "É decepcionante ter um governo que não investe em turismo."

Fogo Amigo

"O novo acordo com o FMI é uma incoerência em face da história do PT, que sempre votou contra esses pactos e do presidente Lula, que dizia serem nefastos ao Brasil acordos firmados com esse órgão."

- Deputada Luciana Genro (PT-RS), em discurso no plenário da Câmara na última quarta-feira. A petista manifestou indignação com as contradições do governo Lula. O deputado Babá (PT-PA) engrossou o coro contra as incoerências petistas, ao ler da tribuna trechos de discursos proferidos pelo então deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) que, em 2001, chamou de "irresponsável" e "política de endividamento do país" a assinatura de acordos com o mesmo órgão internacional.

PSDB

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