PAM corta em metade comida para Angola

O PAM reclama que atrasos no envio de alimentos por via marítima esforçaram a organização a reduzir em metade o fornecimento de ajuda alimentar a Angola.

Esta situação vem numa péssima altura, já que muitos milhares de pessoas regressaram às suas terras e precisam da ajuda alimentar antes que a terra lhes dê algum retorno. O programa do PAM fazia parte integral do processo de relocação das populações em Angola.

Marcelo Spina-Hering, porta-voz do PAM, declarou à imprensa que “o timing é muito mau. O atraso dos envios para Angola afectou gravemente a linha de estoques”. Um navio, com 14,000 toneladas métricas, destinado para atracar em Julho, ainda não apareceu.

Além dos atrasos, 4,000 toneladas de milho teve de ser deitado fora porque chegou a Luanda cheio de bolor.

Enquanto certos países desperdiçam bilhões em guerras ilegais, os angolanos morrem a fome numa altura em que mais precisavam da comunidade internacional.

Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA

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