Armando Costa Rocha: Recordar é viver!

Apesar das milhares de propagandas, depois da 2a Guerra Mundial, em que os norte-americanos eram endeusados pelos franceses por terem, logicamente com a ajuda de soldados de muitos outros paises, libertado a França; creio que um fato de grande importância foi esquecido, e é sobre o mesmo que passo a analisar.

Lendo o livro: “Correspondências trocadas entre Churchill e Stalin” em uma biblioteca de Alges, subúrbio de Lisboa, que por sinal não foi encontrado no Brasil, nem na nossa maior biblioteca: Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro; cheguei a simples conclusão, que para os norte-americanos e os outros exércitos ocidentais aliados, era mais importante deixar a URSS sofrer os ferozes ataques concentrados, das divisões nazistas, do que invadirem a Normandia, libertando os franceses e seu território, anos antes da sua real libertação.

Para muitos que não leram o livro, e sei que poderia acontecer, (dada a não existência do mesmo no Brasil pelo menos até 1982) não chegarem a 100 o numero de leitores, vou tocar de leve no principal ponto.

Stalin pediu a Churchil , desde a invasão da URSS no ano l94l, que fosse aberta outra frente de guerra, a fim de que as tropas soviéticas pudessem respirar; e a resposta, nos anos seguintes, até a invasão, por vários motivos, inclusive por falta de botões para as fardas dos soldados, era sempre negativa.

Stalin foi perdendo a paciência, pois realmente as divisões nazistas só tinham como adversário no solo europeu, na maior parte da guerra, os soldados soviéticos!

Se realmente existisse o mínimo de sentimento pelos franceses, o seu povo poderia ser libertado alguns anos antes.

Hoje, os norte-americanos reclamam, cinicamente, da ação da França, que não os apóia na aventura do Iraque. Infelizmente o nosso povo, por desconhecer a realidade, é contra a atitude dos franceses! Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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