Brasil Sem Miséria atende 51 mil famílias em 2011

Brasil Sem Miséria atende 51 mil famílias no meio rural em 2011

Brasil Sem Miséria atende 51 mil famílias em 2011. 15341.jpegAção inclui apoio à preservação ambiental e produção com assistência técnica

O Plano Brasil Sem Miséria começará a atender, até o final de 2011, 51 mil famílias no meio rural com instrumentos inovadores de fomento e preservação ambiental. As ações se concentrarão nas regiões Nordeste e Norte. "Nossa estratégia é promover a inclusão produtiva de famílias em condição de extrema pobreza no meio rural com assistência técnica diferenciada, fomento a fundo perdido para estruturação produtiva e distribuição gratuita de sementes", explica o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence.

No Nordeste serão beneficiadas 33 mil famílias, entre as quais seis mil de assentamentos da reforma agrária, com assistência técnica diferenciada e presencial. No Norte, 18 mil famílias de assentamentos diferenciados da reforma agrária passarão a receber o Bolsa Verde, com transferências trimestrais de R$ 300 para preservar os recursos naturais das áreas onde vivem. 

Assistência técnica - O processo de atendimento às famílias em condição de extrema pobreza começou em 6 de junho com uma chamada de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para atender dez mil famílias com renda mensal inferior a R$ 70 em municípios do Semiárido dos Territórios da Cidadania de Irecê (BA), Velho Chico (BA) e Serra Geral (MG). Outra chamada será publicada em julho para atender cerca de 15 mil famílias em Territórios de Cidadania de Alagoas, Pernambuco, Ceará, Piauí, Paraíba, Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe. Uma terceira chamada pública está prevista para agosto, direcionada a famílias de povos e comunidades tradicionais e assentamentos da reforma agrária.

Por 17 meses, cada equipe multidisciplinar de 11 pessoas (um coordenador e dez técnicos) atenderá 800 famílias (um técnico para 80 famílias). As equipes vão monitorar a produção, a renda e o acesso dessas famílias às políticas públicas. A rota de inclusão social abrange o mapeamento das carências das famílias - documentação, acesso a benefícios sociais, alfabetização, casa, água, luz e estrada - e o encaminhamento das demandas aos órgãos responsáveis na estrutura administrativa local. A rota de inclusão produtiva prevê a estruturação da produção para autoconsumo e venda do excedente para mercado e do acesso das famílias às demais políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.

 

SECOM

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