Marcha da Maconha

Marcha da Maconha dá lugar a atos por liberdade após decisão do STF

            É esta a principal manchete do portal Globo, com notícia do G1.

Marcha da Maconha. 15227.jpegO Supremo tem andado muito flexível.  Decisões como a união gay, certamente abririam caminho para outras, como a permissão da marcha da maconha.  Justifica o Tribunal que é livre a liberdade de opinião, garantia constitucional.  A ministra Carmen Lucia vai além: "vamos deixar falar a voz das praças, o que nós não conseguimos fazer", referindo-se ao tempo do regime militar.  Foi longe demais a decisão do STF?  Talvez sim, provavelmente não.

            O Tribunal não autorizou o uso da droga, mas apenas o direito de expressão dos brasileiros.  Esta é a primeira visada.  Existe outra, ainda escondida pelas autoridades governamentais.  Os presídios estão cada vez mais cheios.  Traficantes infestam os mesmos.  Uma vez descriminilazada a maconha, os bandidos perderiam grande fonte de renda, os policiais livravam-se da guerra contra eles e quem estivesse preso por este motivo seria solto.  A lei nova beneficiaria o condenado, que seria de imediato devolvido às ruas.

            Solução aparentemente confortável.  Uma droga chama a outra.  Em pouco tempo, o usuário da canabis sativa estaria usando outra, a cocaína, por exemplo.  Ou as drogas sintéticas, como o ecstasy.

            Agora o Supremo vai enfrentar outra parada dura.  A esperada proposta da lei do 'trabuco livre', como na Constituição Americana, tão velha quanto a República naquele país.  Já tentaram derrubar, mas a Corte Suprema disse não.  Ninguém mexe na Carta Maior americana.  Faz emendas.  Mas nunca contrariando o que ela garante, como o direito de possuir o cidadão de bem arma ou armas para sua defesa.

            Tempo quente...   

 

Jorge Cortás Sader Filho é escritor

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