Azar o nosso

Ninguém pode duvidar que nossos candidatos a Presidente da República não entusiasmam o povo.

Serra foi excelente ministro da Saúde. Bom governador de São Paulo.

Dilma ocupou a presidência, pois Lula estava sempre ausente.

E Marina, embora sua autenticidade seja a mais forte de todos, é rejeitada. Discriminação? Pode ser. Além de oriunda da Amazônia, é negra. Acredito ser a melhor candidata, honesta nos seus propósitos.

Mas o Brasil não é, infelizmente, o país da honestidade, ao contrário.

Quando lemos o que Ruy Barbosa deixou como carta-lamento, vem a certeza de que este país nunca foi sério, principalmente agora. O presidente declara a todos que até o fim do ano sua caneta “pode fazer muitos estragos”.

E aí perguntamos: isto é atitude de um chefe da nação? Fazer estragos?

Já não bastam os feitos? E afinal, caneta de presidente mete medo a quem?

Nem na ditadura militar passamos por período tão difícil. E o colunista cala. Prega no deserto...

A crônica é curta. Não adianta falar, ou escrever.

Trevas. Tudo são cinzas!

Jorge Cortás Sader Filho é escritor

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