Estudo brasileiro/norte-americano revela civilização avançada na Amazónia

Um estudo feito por peritos das duas universidades, juntamente com dois chefes índios da tribo Kuikiro do Alto Xingu revelou vestígios duma civilização antiga muito avançada numa região que até agora era considerada primitiva.

O estudo utilizou imagens de satélite e escavações arqueológicas, que descobriram uma civilização já desaparecida com cidades e vilas, redes de comunicação por via terrestre com 50 metros de largura, pontes e praças centrais.

Os pesquisadores Carlos Fausto e Bruna Franchetto da Universidade Federal de Rio de Janeiro e Michael Heckenberger da Universidade de Florida encontraram um foco de civilização muito avançada que tinha entre 2,500 e 5,000 pessoas, entre 900 e 1600 d.c.

O estudo, publicado na revista Science, demonstra que as estradas são matematicamente paralelas e em cada três a cinco quilómetros, há uma povoação, todas construídas da mesma maneira, e com uma barreira defensiva que parece os fossos utilizados nas estruturas medievais na Europa.

Michael Hechenberger disse ao Reuters que a construção das estradas “Traz conhecimento astronômico sofisticado, conhecimento matemático e coisas que associamos com as pirâmides. É uma alternativa humana diferente à complexidade social."

Afinal, a Amazónia não era primitiva quando os europeus chegaram. Tinha uma população fixa que vivia com e dentro da floresta, utilizando-a de forma não destrutiva.

Hoje, o Homem tem ainda muito a aprender com estas civilizações antigas que ajudou a destruir.

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru

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