No Brasil, polícia caça procuradora que torturou criança de dois anos

Acusada de torturar uma criança de apenas dois anos (que estava sob sua guarda, para ser adotada), a procuradora de Justiça Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes é considerada foragida da própria Justiça depois que um juiz decretou sua prisão e uma desembargadora do Tribunal de Justiça negou seu pedido de Habeas Corpus.

O assunto foi denunciado e amplamente abordado pelo Pravda que, sob o título “Inacreditável: No Brasil, procuradora da justiça tortura criança de dois anos”, publicou depoimentos de testemunhas à Polícia Civil, que indicou a procuradora por crime de tortura qualificada e o próprio Ministério Público a denunciou, pedindo sua prisão, que foi decretada pela Justiça.

A procuradora é considerada foragida da justiça desde a semana passada, quando o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decretou sua prisão. Mesmo foragida, a procuradora, através de advogado, ingressou com pedido de Habeas Corpus, que a desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, do Tribunal de Justiça, negou.

A desembargadora disse que constatou “depoimentos de testemunhas presenciais da crueldade com que a menor seria tratada dentro de casa”, e realçou na sua decisão que “há motivos e bem contundentes” para que a procuradora seja mantida custodiada, pois “demonstrou verdadeiro desprezo pela lei e pelas decisões judiciais”, enfatizando que a procuradora de Justiça desapareceu.

A procuradora de Justiça Vera Lúcia Sant'Anna Gomes, de 57 anos, reside em Ipanema, bairro nobre, de apartamentos luxuosos, do Rio de Janeiro, no Brasil, tem uma luxuosa casa de praia na região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro, mas não foi encontrada em nenhum desses endereços.

A polícia do Rio de Janeiro está à caça da procuradora de justiça que, certamente por ironia do destino, foi considerada foragida pela própria justiça em nome da qual, durante cerca de 30 anos, falou e agiu, formulando denunciando pessoas e pedindo suas prisões.

Segundo testemunhas, a intenção da procuradora de Justiça Vera Lúcia Sant'Anna Gomes era de fazer uma oferenda da criança em ritual satânico. “Vera Lúcia pertence a religião satânica, onde creio ser este o motivo da adoção: o sacrifício da criança”, disse uma voluntária do Conselho Tutelar.

Os promotores que denunciaram a procuradora disseram que ela “consciente e voluntariamente, submeteu a criança a intenso sofrimento físico e mental, agredindo-lhe de forma reiterada, para aplicar-lhe castigo pessoal”.

Várias foram a testemunhas oculares dos maus tratos, violências, surras, espancamentos e torturas que a procuradora de justiça Vera Lúcia Sant’Anna Gomes submeteu a criança de apenas dois anos que estava sob sua guarda.

ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA Ru BRASIL

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