A mídia e o Brasil

Leio uma vez mais os prognósticos da mídia internacional em relação ao Brasil.

Cada vez mais, apostam no país. Jornais importantes, como o Financial Times e o Wall Street Journal. Não podendo descartar o argentino Clarín e o chileno El Mercurio.

Não estão longe da verdade, economicamente falando.

Mas corretos também não estão. Ano eleitoral, a inflação anda rondando. A mais tradicional forma de investimento brasileiro, a caderneta de poupança, deu prejuízo aos que nela depositaram, a maioria trabalhadores comuns.

Por ocasião das enchentes que castigaram o país, o governo federal nada fez, e ficou apurada a falta de dinheiro que a União passa aos estados, para evitar calamidades.

Os governadores e prefeitos deram conta do trabalho de resgate, abrigo e alimentação com a ajuda sempre solidária do povo brasileiro. Lula limitou-se a lastimar o fato.

Os absurdos sucedem-se. Um aluno com o curso primário completo não sabe ler nem escrever, em virtude de uma lei, isto mesmo, uma lei que garante aos alunos de escolas públicas, não repetirem ano. Isto acontece no Brasil, por incrível que pareça.

Saúde, educação, sanitarismo e programa habitacional não existem! A questão da segurança é ridícula. A ministra Ellen Gracie, quando presidente do Supremo Tribunal Federal, foi assaltada no seu automóvel oficial, no Rio de Janeiro.

Não é preciso ir além. Estes fatos, amplamente divulgados pela imprensa brasileira, mostram que a nação ainda caminha com passos incertos, o que é um perigo.

O que está por trás disto tudo, não sabemos. Por enquanto, pois vamos conhecer esta verdade escondida. Mais cedo ou mais tarde...

Jorge Cortás Sader Filho é escritor

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