Um milhão e meio de angolanos dependem de ajuda alimentar

Durante o ano de paz que seguiu à morte de Dr. Jonas Savimbi em 20 de Fevereiro de 2002, a produção alimentar aumentou substancialmente em Angola.

No entanto, ainda dependem directamente da ajuda alimentar cerca de um milhão e quatrocentos mil pessoas, sinal que o país continua a enfrentar graves problemas e precisa que a comunidade internacional não vire as costas, pensando que está tudo resolvido.

Os que mais precisam de ajuda são as pessoas deslocadas por três décadas de conflito e os soldados acantonados, que começam a regressar às suas terras. Precisam de apoio porque ainda não tiveram tempo suficiente para organizar suas culturas.

A Organização de Comida e Agricultura da ONU (FAO em inglês) e o Programa Alimentar Mundial (WFP), afirmam que o regresso às suas terras pela população deslocada exacerba o problema, pois a distribuição do apoio alimentar tem de ser recalculada para tomar em conta as novas necessidades.

Sem este apoio, um milhão de pessoas enfrentariam a morte, enquanto outros 400,000 sentiriam graves dificuldades. Os dois programas da ONU entregarão 219,000 toneladas de cereais, 24,000 de toneladas de feijão e lentilhas, óleo alimentar, açúcar, sal e milho.

Durante o ano passado, a produção agrícola aumentou 14% nas áreas sob cultivo, devido ao reínicio da actividades dos antigos combatentes, a distribuição de utensílios e semente e uma clima propícia, com bastante chuva. Em 2003, estima-se que a colheita de cereais será 23% mais alta do que a de 2002.

Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA

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