Pelas cadeias de Portugal

O catalão com o nome em epígrafe e com o nº 99 em vale de Judeus até Junho 2003, quando saiu para a Catalunha, já escreveu para as autoridades da prisão, inclusive para o director e a educadora, a pedir que os seus bens lhe fossem entregues. A irmã Maria Júlia Bacelar que vive em Lisboa (tel: 218512786) tentou alguns contactos com as autoridades prisionais para conseguir obter as coisas e disponibilizou-se a entregá-las ao seu proprietário, na Catalunha. Tudo foi em vão e sem resposta.

Por isso, em nome dos queixosos, pedimos às autoridades que possam ajudar a esclarecer esta situação que o façam.

Queixa de Augusto Mata (na sequência de outras informações anteriores)

Augusto Mata tentou suicídio no EP de Olhão, onde permanece. Foram alguns companheiros que o resgataram do laço de enforcamento da cela, enquanto os guardas tentavam arrombar a porta.

Na sequência desse incidente e de outros episódios, que se deduzem ter ocorrido pelas informações anteriores, a Directora, segundo o próprio e testemunhas de companheiros que assistiram à cena, terá afirmado que Augusto Mata não sairia daquela cadeia com vida.

Entretanto não teve direito a qualquer atenção médica após a tentativa frustrada de enforcamento.

Continua o recluso a sentir-se injustiçado por não poder estar no EP de Faro, onde “pertence”, argumenta, e onde a família tem menos dificuldade em visitá-lo.

Verificamos que as medidas tomadas para evitar o agravamento do problema não surtiram efeito. Esperamos que desta vez se possam tomar medidas mais adequadas à situação.

A Direcção António Pedro Dores

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