Superávit em conta corrente volta após nove anos

Nos últimos 12 meses, receitas externas relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais superaram as despesas em US$ 1,276 bilhão. O resultado mostra que a previsão do Banco Central (BC) para este ano, de US$ 4,2 bilhões é conservadora e provavelmente deverá ser modificada em setembro.

Os novos dados do Departamento Econômico do BC indicam que somente em junho o superávit foi de US$ 479 milhões. Para julho, um novo resultado positivo é esperado e a previsão é de fique em torno de US$ 600 milhões.

No ano passado, o país teve um déficit em transações correntes de US$ 7,69 bilhões. O governo FHC teve recordes históricos em déficit no fluxo anual de transações externas, como em 1998, quando chegou a atingir US$ 33,41 bilhões.

Investimentos estrangeiros Apesar dos investimentos externos terem registado uma queda de 63% no primeiro semestre de 2003, os dados mais recentes do BC indicam uma recuperação nas últimas semanas. Até ontem, o acumulado de julho dos investimentos estrangeiros (IEDs) contabilizava US$ 600 milhões.

Técnicos do BC calculam que até o final de julho esse número chegue a US$ 800 milhões, resultado bem diferente do fluxo de IEDs em junho (US$ 186 milhões) e maio (US$ 541 milhões), o que pesou no balanço do semestre, que ficou apenas em US$ 3,5 bilhões e determinou a queda de 63% nos investimentos externos no Brasil em 2003.

O baixo desempenho dos investimentos externos foi muito influenciado por operações como a venda do banco BBV para o Bradesco, a saída do fundo Sweet River (BanK of America) do capital da Companhia Vale do Rio Doce e a venda do Banco Fiat para o grupo Itaú

Partido dos Trabalhadores

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