Educando...

Passam o ano porque têm só duas negativas ou são passados pelo professor porque pareceria mal se todos os alunos reprovassem todos os anos. Passam para o ano seguinte, no escritório, só que no campo, o seu futuro está sériamente comprometido logo no final do nono ano de escolaridade.

Uma amiga minha é professora de inglês numa escola C+S (ciclo preparatório mais secundário, ou entre o quinto e nono anos de escolaridade) em Coimbra. Soube que o aluno B. passou o 9º ano para o 10º, onde vai estudar o inglês. Numa prova onde não respondeu a uma única pergunta, simplesmente fez a composição:

“To television why vision mais programa late eve spanishes signs bad as day but it no must the connection everything the night night un bad sertatation. To noticias papels the storys the persons the mans the womans everthings the ones to notices and un good the emissions is more bad that directions for.”

Será que eu estou bem?

Esta semana, na terça-feira, o nosso director, que não é português, estava a falar comigo e perguntou-me se a frase "há três meses" estava bem. Ele fala bastante bem o português, talvez seja o estrangeiro que eu conheço que melhor fala a língua de Camões e fiquei surpreendida pela pergunta.

Aconteceu que ele estava a assinar um contrato com uma entitade turística e o advogado, ADVOGADO, bem português, corrigiu "há três meses" para "à três meses" e insistiu que tinha razão.

Como disse o nosso director, chega uma altura em que os loucos pensam que são sãos e os sãos passam a ser loucos.

Sem mais palavras...

Cristina GARCIA PRAVDA.Ru COIMBRA PORTUGAL

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