Após explosões se a Petrogal deve continuar na Leça de Palmeira?

As várias explosões na refinaria Leça da Palmeira da Petrogal ocorridos ontem (13) motivaram a Galp Energia abrir um inquérito sobre causas do acidente que causou um ferido grave e um ligeiro . Isto numa altura em que a refinaria está paralisada para manutenção, segundo o Diário de Noticias.

Segundo Luís Colmonero, director da refinaria, "tratou-se de um incêndio que deflagrou na estação de tratamento de efluentes, contendo hidrocarbonetos".


Após o alarme foram de imediato accionados os planos de emergência interno e externos, tendo ocorrido à refinaria, além da corporação da Petrogal, cerca de cem bombeiros e 40 viaturas de, pelo menos, 15 corporações do distrito do Porto.

Para Paulo Granjo, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa que desenvolveu vários estudos sobre os perigos das refinarias, um dos problemas reside no facto de ter sido autorizada a construção de casas tão próximas da refinaria.

 "Podem sempre existir acidentes. Uns menores, como hoje [ontem], outros maiores, que podem pôr em perigo a segurança e saúde das pessoas", explicou ao DN. Questionado se a Petrogal deve continuar ali, Paulo Granjo lembra que não é culpa da refinaria a proximidade das habitações, mas defende que os moradores têm razões de queixa: "Têm todo o direito de exigir condições de segurança, à câmara e empresa".

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