A imigração legal a Portugal continua imparável: ao rimo de 10% ao , noticia o relatório da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, que envolve 30 paises desnvolvidos, de acordo com Rádio Renascença.
Do ponto de vista demográfico, Portugal é um dos países que beneficiam das migrações. Como explicou ao Diário de Notícias, Jean Pierre Garson, director da divisão internacional para as migrações da OCDE, e um dos autores do relatório, "se este saldo migratório não fosse positivo, e tendo em conta a tendência para o envelhecimento da população, dentro de 15 anos haveria uma diminuição de 5% da população activa em Portugal".
O maior número de imigrantes, dos quatro milhões que chegaram em 2005, foi para os Estados Unidos (164,5 mil), Reino Unido (55 mil) ou Itália (31 mil). Estes dados, nota o relatório, referem-se apenas a imigração legal. Sobre imigração ilegal, a organização sublinha que ela comporta "fluxos significativos, mas difíceis de contabilizar".
Uma das tendências observadas tem a ver com a chegada de imigrantes permanentes no âmbito da reunificação familiar. No entanto, diz-se no documento, a chegada aos países da OCDE de imigrantes sem família, em busca de oportunidades de trabalho, só por si, também está a crescer. Portugal é um dos exemplos, em que 30 a 40% dos imigrantes caem nesta categoria, embora os números mostrem que houve um declínio da imigração para Portugal.
Considerando que a imigração é hoje uma das "grandes questões globais da actualidade", o relatório sublinha a necessidade de políticas activas de integração, que promovam, nomeadamente, a integração da segunda geração.
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